Eu quero ser um celular
Oração de uma criança:– Papai do céu, eu quero ser um celular, por causa dos meus pais.
– O Senhor precisa ver como eles têm paciência com ele, mesmo quando chegam em casa cansados do trabalho. Mas comigo, não. Vão logo dando bronca.
– Os olhinhos da minha mãe até brilham quando ela está olhando para o celular. É lindo de ver. Eu quero que ela olhe assim pra mim também.
– Quando estamos conversando e o celular toca, meu pai corta a nossa conversa no meio, mas nunca, nunca mesmo, ele pára de olhar o celular para conversar comigo.
– Eles nunca têm tempo pra brincar ou passear comigo, mas gastam horas vendo coisas no celular.
– Por favor, Papai do céu, me transforme num celular. Daí todo mundo vai ficar feliz aqui em casa. Muito obrigado.
http://brasil.babycenter.com/thread/1714495/texto-eu-quero-ser-um-celular--pra-refletir-mamaes#ixzz3uPrvX84u
arte
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
A história do lápis
A história do lápis
O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou: - Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim? A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto: Estou escrevendo sobre você; é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse. O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial. Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida! Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo. "Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade". "Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor". "Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça”. "Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você". "Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação". (Paulo Coelho)
As artes, de um modo geral
As artes são expressões da capacidade humana de imitar a natureza e de atribuir sentido à sua existência.
As artes, de um modo geral (incluindo arquitetura, literatura, música, dança, cinema e teatro), e as artes plásticas (escultura, pintura e desenho), de modo especial, referem-se ao desenvolvimento de formas simbólicas, algo que vem sendo praticado pelos seres humanos desde a idade mais remota. Arte e história estão intimamente entrelaçadas. A história, isto é, nosso conjunto de experiências sociais, econômicas e culturais, é atravessada pelas artes, que existem em razão de uma demanda por constituição de sentido, por uma necessidade de compreensão de nossa situação no mundo.
O homem, por ser um ser histórico, e não meramente natural (no sentido biológico), lança-se à produção simbólica, e as artes são a etapa mais complexa desse processo. As técnicas empregadas na escultura, por exemplo, revelam nossa capacidade de dar forma e significado a uma matéria natural bruta, seja essa matéria um pedaço de madeira, seja um pedaço de mármore. A pintura e odesenho, por sua vez, dão a dimensão de nossa capacidade de imitar as cores da natureza e as formas dos mais variados seres, reais ou imaginários.
Em cada época, as artes dão testemunho da evolução e das preocupações do gênero humano. É o caso, por exemplo, da arte rupestre entre os povos pré-históricos. As pinturas encontradas nas cavernas revelam tanto rituais e cenas do cotidianos daqueles indivíduos quanto inquietações cosmológicas (que podem ser observadas a partir dos desenhos do Sol, das estrelas e de vários fenômenos astronômicos).
Com o aparecimento das primeiras organizações sociais complexas, como a das antigas cidades-estado, as artes tornaram-se mais sofisticadas. É o caso da arte da Mesopotâmia, do Egito e da Pérsia, no Oriente Médio, bem como a arte do período clássico, no Ocidente, como a arte grega, romana e a arte cristã primitiva em sua fase catacumbária e em sua fase oficial. Além disso, houve também o desenvolvimento artístico no Extremo Oriente, nas Américas e na Oceania.
A arte cristã alcançou seu apogeu na Idade Média e no início do Renascimento.Nesse mesmo período, houve também o florescimento da arte islâmica e da artebizantina, que enriqueceram o cenário cultural e compuseram a tradição artística tanto europeia quanto do Oriente Médio e do Norte da África.
Já na Idade Moderna, as artes assumiram grande expressão na formação das escolas artísticas. Do século XVII até o início do século XX, essas escolas foram se sucedendo e superando-se umas às outras. Foi o caso da escola barroca, doclassicismo, do romantismo, do impressionismo e do expressionismo. A essas escolas, o modernismo apresentou, por sua vez, propostas de extrema radicalidade que serviram de modelo para todo o século XX e ainda continuam servindo à arte praticada no século XXI. Foi o caso do fauvismo, do surrealismo, do cubismo, do dadaísmo, etc.
Por Me. Cláudio Fernandes
Noções Básicas das Etapas do Desenho Infantil
Noções Básicas das Etapas do Desenho Infantil
Para psicopedagogos, professores, mamães e papais.
Principal Referencia:
Di Leo, J.H. A interpretação do desenho infantil. Porto Alegre. Artes Médicas, 1985.
FASES DO DESENHO
1 a 2 anos
Aparece a primeira garatuja (rabiscos).
2 a 3 anos
Começa adquirir linguagem e formas simbólicas, desenha círculos.
4 a 7 anos
Realismo intelectual, desenha parede transparente (significa egocentrismo, imaginação, fantasia, curiosidade, funciona intuitivamente e não logicamente), pode representar que esta querendo mostrar algo escondido.
7 a 12 anos
Realismo visual, desenha o que vê, figuras humanas mais realistas e convencionais, estágio das operações concretas.
12 anos ou mais
Já pensam criticamente, a maioria das pessoas perdem a vontade de desenhar, este é o estágio das operações formais.
SOBRE O DESENHO:
1. Verificar como a criança usa o espaço da folha;
2. O espaço da folha representa o mundo, é a forma como ele se coloca no mundo;
3. Se desenhar no cantinho da folha representa timidez;
4. Se utilizar a folha toda representa que não tem limites;
5. Se utilizar apenas o lado direito: predominância com a cognição masculina, tendência intelectual de se parecer com o pai – referencias: Bolander, 1977 e Buck, 1974;
6. Se utilizar apenas o lado esquerdo: predominância com a afetividade, tendência emocional de se parecer com a mãe – referencias: Bolander, 1977 e Machover, 1944.
ASPECTOS DO DESENHO:
1. Traço muito forte: indica tensão motora ou tensão interna (nervoso ou ansiedade) imaturidade motora;
2. Traço muito fraco: indica dificuldade de se mostrar, de lidar com situações de evidencia (timidez, insegurança);
3. Uso da borracha: Uso constante: dificuldade de lidar com os próprios erros. Analisar onde foi o uso, exemplo: cabeça significa dificuldade de direcionar o intelecto na figura da pessoa;
4. Uso da régua: pode indicar a necessidade de modelo, parâmetros, indica uma pessoa muito rígida (sem jogo de cintura) tem necessidade de regras, dificuldade de lidar com improvisos;
5. Figuras: se o desenho não distingue quem é pai ou mãe, devemos perguntar ao paciente.
a) Se não desenhar as mãos sugere-se ter dificuldade de entrar em contato com os seus objetivos, no caso da escola, dificuldade de entrar em contato com o objeto de aprendizagem;
b) Cabelo significa força, se a criança desenhar pessoas carecas, ou alguém careca, devemos perguntar se a pessoa não tem cabelo;
c) Árvore: ligação com a mãe;
d) Árvore com umbigo: vínculo muito forte com a mãe, dificuldade de separação; O mesmo pode representar desenhos com botões na blusa (simbiose materna);
e) Árvore com frutinhas coloridas: pode significar sabedoria proibida, medo de conhecer;
f) Árvore com frutinhas vermelhas: pode significar contato de sangue com a mãe, ou membro mais próximo da família;
g) Orelhas grandes: fragilidade intelectual;
h) Desenho sem os pés: dificuldade de buscar objetivos, dúvidas quanto ao futuro;
i) Boca grande: ainda tem forte relação com fase oral, geralmente, crianças que chupam dedo, chupetas etc, ou pessoas que sempre colocam coisas na boca, exemplo, tampas de canetas etc;
j) Traços leves e quebrados: pessoa insegura ou deprimida;
k) Traço normal: pessoa segura e autoconfiante;
l) Traço sombreado: sugere ansiedade;
m) O desenho da figura humana serve para detectar o nível cognitivo do paciente no consultório psicopedagógico, também demonstra desenvolvimento afetivo, emocional, psicomotor:
1. Membros do corpo separados: sugere desordem comportamental;
2. Casa: afeto, refugio, pode representar o útero da mãe para crianças com atraso no desenvolvimento cerebral;
3. Casa com chaminé saindo fumaça: é expressão de calor e afeto;
4. Desenho da figura humana reduzido: pessoas inseguras e deprimidas, se houver separação espacial nas figuras representa insegurança e baixa autoestima no ambiente familiar;
5. Balões, pipas, mangueiras, nuvens, Sol, Lua, pássaros, borboletas: remetem a fase fálica relacionada ao Édipo – problemas na fase de castração;
6. Desenhos da família:
• Se separar uma pessoa da outra, sugere falta de comunicação e sentimento de isolamento e pode ser também, quando coloca a criança separada dos pais por algum objeto;
• Mãe cozinhando é sinal de amor e calor;
• Pai vendo TV, fumando comendo sozinho, lendo jornal, sugere afastamento das atividades e interesses familiares;
• O que desenhar maior, pai ou mãe, sugere que a relação seja maior com este progenitor e também, que este progenitor é o líder em casa;
• Mãe ou pai ausente, se a criança desenhar esta figura, significa que a criança tem um vínculo, mesmo estando distante;
• Se desenhar harmonia familiar, mesmo estando passando por problemas de separação etc, pode significar vontade de ter uma família “perfeita”, a família que deseja;
• Se vive com mãe ou pai e não o desenhar, significa ressentimento com a pessoa;
• Partes do corpo:
1. Grandes cabeças desenhadas por crianças em idade escolar pode sugerir dislexia;
2. Olho: pessoas que desenham olhos muito grandes, são desconfiadas;
3. Braços e mãos: mãos e dedos estabelecem comunicação e contato direto. Ausência de braços e mãos, sugerem dificuldade de contato com o objeto, dificuldade de confiar nos outros e também, passividade.
4. Desenho de botões, bolinhas em roupas, cintos com fivelas: podem significar dependência materna – referencia: Machover, 1944.
TODO DESENHO DEVE TER UMA HISTÓRIA (no atendimento psicopedagógico)
Assim que a criança terminar seu desenho, pergunte a ela o que ela desenhou, qual a história do desenho e quem são as pessoas. O terapeuta deverá escrever a história do paciente, do mesmo jeito que for contada (isso no caso do atendimento psicopedagógico).
Tipos de Histórias:
1) Enredo contextualizado: tem que ter começo, meio e fim. Combinar com o desenho. Crianças hipoassimilativas terão uma ação empobrecida;
2) Enredo descritivo: o paciente não vai contar uma história, apenas descrever o que desenhou, exemplo: a mãe, o pai, o filho jogando bola. Sugere déficit lúdico e criativo, também esta relacionado a hipoassimilação, mas também pode sugerir hiperacomodação que é a pobreza de contato com sua subjetividade;
3) Enredo descontextualizado: sugere desrealização do pensamento, pode estar relacionado com a hiperassimilação, o paciente conta um tipo de história que não condiz com o desenho, geralmente uma história bagunçada.
No atendimento psicopedagógico utilizamos o desenho, ou seja, o teste projetivo para analisar o paciente, naquilo que ele não verbaliza. Porém, não é a única ferramente de analise. Por isso, os resultados não devem ser obtios apenas com a análise do desenho, o diagnóstico implica em um conjunto de outros testes.
Por: Dra. Regiane Souza Neves
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Observar, produzir, avaliar
Experimente contar quantas imagens você vê diariamente. São construções em diversos estilos, carros de vários modelos, pessoas vestidas cada uma a seu gosto. Há ainda a poluição visual das cidades, com propagandas e pichações, a televisão, a internet, as fotos de jornais e revistas... Alunos e alunas usam adereços nos cabelos e enfeitam cadernos com ilustrações de todo tipo. Muitas vezes isso passa despercebido e parece não ter sentido. Ledo engano. Esses elementos visuais estão carregados de informações sobre nossa cultura e o mundo em que vivemos. Portanto, têm muito a ensinar.
http://revistaescola.abril.com.br/arte/fundamentos/mundo-imagens-ler-426380.shtml
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